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Opera 50 para incluir proteção contra scripts mineiradores



O Opera se tornará o primeiro navegador a apresentar um recurso anti-cryptojacking que impedirá que sites usem a energia da CPU do seu computador para minerar moedas virtuais via script.

Este novo recurso é chamado NoCoin e está atualmente em desenvolvimento. Os usuários podem obtê-lo agora se instalarem o Opera 50 Beta RC, o recurso deverá estar disponível na versão estável do Opera 50, com seu lançamento oficial previsto em janeiro de 2018.

NoCoin faz parte do bloqueador de anúncios nativo do Opera. O bloqueador de anúncios é desativado por padrão e, ao ativar o bloqueador de anúncios, também será habilitada a proteção de mineração de criptografia do NoCoin.

O movimento da Opera vem depois que a prática da mineração em criptografia no navegador, também conhecida como cryptojacking, foi retirada desde meados de setembro, quando um serviço de mineração Monero no navegador chamado Coinhive foi lançado on-line.

O Pirate Bay atualmente usa este serviço, mas também milhares de outros sites. Na grande maioria dos casos, a biblioteca Coinhive é carregada sem pedir consentimento aos usuários, ou, sem o seu conhecimento, geralmente, em sites pirateados.

Desde então, novos serviços parecidos com Coinhive foram lançados semanalmente. O último desses foi descoberto ontem e é chamado HashUnited.

Google também tomou conhecimento

Além da Opera, os engenheiros do Google também tomaram nota deste comportamento abusivo e, em outubro, iniciaram discussões sobre a possibilidade de adicionar um bloqueador para o código JavaScript que abusa a energia da CPU por longos períodos de tempo, como os scripts de cryptojacking regularmente.

Os usuários de outros navegadores podem ficar a salvo de mineiros abusivos no navegador, instalando extensões de navegador especializadas que bloqueiam esse tipo de comportamento ou instalando bloqueadores de anúncios, a maioria dos quais adicionou suporte para bloquear serviços de criptografia nos últimos meses.

Outros fabricantes de navegadores não compartilharam planos públicos sobre como eles planejam lidar com os serviços de cryptojacking.


Traduzido, revisado e adaptado por Alexandre Furquim


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