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Comparativo: como o Lumia 630 se sai contra o Moto E?

Microsoft e Motorola revelaram nesta semana novos aparelhos que prometem disputar mercado entre si: o Lumia 630 e o Moto E, respectivamente. Ambos ficam na faixa de preço entre R$ 600 e R$ 700, contam com TV digital e capacidade para dois chips, o que é suficiente para dizer que, sim, eles podem disputar diretamente a preferência do consumidor.



Testamos os dois aparelhos e contamos as diferenças perceptíveis durante o breve período em que pudemos avaliá-los.

A impressão que fica é que a Nokia conseguiu esconder um pouco melhor as limitações do seu aparelho do ponto de vista de constituição, materiais e pegada como um todo. Os dois usam o plástico para revestir o aparelho, mas o 630 passa uma sensação de solidez que não está presente no Moto E.

O Lumia 630 possui traseira removível, tal qual o Moto E. A diferença é que o aparelho da Nokia tem construção sólida, e a peça só deve ser removida para trocar o cartão SD ou o chip da operadora, enquanto a traseira da Motorola foi feita para ser removida múltiplas vezes, inclusive para troca de capinhas - que são várias.

Por outro lado, também pode ser uma vantagem para o smartphone da Motorola: personalização. A Nokia, nos últimos anos, tem investido em celulares coloridos internacionalmente, mas só lança no Brasil as versões em preto e branco dos aparelhos. O Moto E não tem esse problema, com suas capinhas de inúmeras cores, que podem ser trocadas com facilidade.

O recurso de TV que mais agradou também foi o da Nokia, com o diferencial de reconhecer e se adaptar automaticamente à proporção da imagem. Se a TV transmite em definição “standard”, com proporção 4:3, o app mantém as barras laterais pretas para que o vídeo não fique distorcido; quando a transmissão é em HD, em 16:9, a tela fica cheia, sem precisar de ajustes, o que não existe no Moto E. O celular da Motorola também depende de um cabo esquisito que funciona bem, mas é visualmente estranho. Já o Lumia 630 demanda um fone de ouvido qualquer, mesmo para reproduzir som pelo alto-falante.

A tela do Moto E, curiosamente, se sai melhor que a do 630, mesmo sendo um aparelho mais barato. O celular da Nokia ostenta uma resolução de 854 x 480 preenchendo 4,5 polegadas, enquanto o da Motorola usa 960 x 540 para encher um espaço menor, de 4,3 polegadas. Portanto, com uma densidade de pixels ligeiramente superior. 


No fim das contas, o Lumia 630 é um smartphone melhor, até mesmo em poder de processamento, embora perca em quantidade de memória RAM. A comparação é um pouco injusta, no entanto, já que o Moto G seria o equivalente na linha de aparelhos da Motorola. A briga, neste caso, seria um pouco mais parelha, já que os dois se assemelham muito em configurações, embora seus recursos sejam bem diferentes.

Fonte: Olhar digital

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